APOL aponta vantagens da codificação e utilização de normas

A presidente da APOL, Carla Fernandes, considera que a codificação por meio de código de barras não serve apenas para codificar artigos, mas também para produções intermédias, para localizações de armazéns, rastreabilidade de produtos e inclusive para controlar equipamentos únicos (nºs de serie). “Permite também transportar informações diversas sobre o produto o que nos leva à rastreabilidade, por exemplo, de produtos alimentares”, explica.

Estas são algumas das conclusões apresentadas pela presidente da APOL à margem do Workshop Normas GS1 nos Transportes e Logística com o tema “Optimize as suas operações – movimente eficiência”, organizado pela GS1 Portugal em parceria com a APOL, que se realizou no dia 29 de Novembro, em Lisboa.

Para a Presidente da APOL, com a utilização de normas, como base para as operações e serviços, “as empresas de transporte e de logística podem normalizar e automatizar a informação, restando-lhes mais tempo para se concentrarem em como utilizar a informação, em vez de como obter informação”. 

A GS1 Portugal é uma organização mundial que lidera o desenvolvimento de standards para empresa e os seus responsáveis consideram que, com as normas voluntárias da GS1, concebidas pelos próprios utilizadores, as empresas do sector dos transportes e logística podem trabalhar de forma mais eficiente, mais económica, mais sustentável e mais competitiva.

A GS1 Portugal defende que com a utilização do sistema de normas GS1, os benefícios podem incluir uma maior eficiência, maior visibilidade no fluxo de remessas e mercadorias, uma gestão mais eficiente no manuseamento e stocks, aumento na segurança da distribuição, operações mais rápidas e interações mais fáceis com alfândegas e outras agências governamentais.

Peso das Tecnologias de Informação no sector

“A diferenciação no sector dos operadores logísticos é muitas vezes alcançada através das Tecnologias de Informação e Comunicação, quer no sentido de serem as ferramentas/ instrumentos para a melhoria operacional, quer pela capacidade de criar serviços inovadores”, apontou a presidente da APOL. 

Para Carla Fernandes, as Tecnologias de Informação e Comunicação são “a espinha dorsal do corpo que constitui a operação logística, acompanhando o processo produtivo e gerindo a relação com o cliente e deste com o mercado”.

A presidente da APOL considera ainda que é necessário investir permanentemente em know-how interno de TI nomeadamente através de formação sobre as novas tecnologias que vão surgindo no mercado. Mas é também necessário que a engenharia de processos saiba acompanhar as potencialidades dadas pela tecnologia. “Um desalinhamento entre a vaga de inovação tecnológica e o grau de conhecimento na gestão de operações traduz-se em ineficiência de recursos e não em progresso efectivo”, conclui.

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.

Contacte-nos

Ligue-nos ou preencha o seguinte formulário para que possamos entrar em contato consigo. Procuraremos para responder a todas as perguntas dentro de 24 horas em dias úteis.